#GraçasAEle

No Domingo de Ramos, Jesus Cristo cavalgava triunfantemente em Jerusalém enquanto Seus seguidores se aproximavam Dele para colocar mantos e folhas de palmeira em Seu caminho. Em troca, eles recebem a profunda elevação espiritual por estarem na presença de Jesus. Na multidão, provavelmente, as pessoas tinham experiências de vida tão variadas quanto as nossas, mas todas foram capazes de compartilhar igualmente da alegria que vem quando nos aproximamos de Jesus Cristo.

Enquanto Jesus estava em Jerusalém, ele visita o templo. Lá, dentro da casa de Seu Pai, Jesus vê vários comerciantes fazendo negócios. Ver um lugar de adoração convertido em um centro de comércio é algo que Jesus não pode aceitar. Falando com uma autoridade inconfundível, Ele comanda que todos saiam. A limpeza do templo de Jerusalém foi um ato de bravura surpreendente. Nós podemos ter coragem sabendo que Jesus Cristo fez o que Ele sabia ser certo, fosse uma opinião popular ou não.

Enquanto Jesus Cristo continua ensinando Seus seguidores, uma coisa se torna clara – Jesus tem um profundo conhecimento e amor pelas escrituras. Durante a semana, Jesus frequentemente cita as próprias escrituras que Ele está cumprindo. Para aqueles que ouvem, profecias que tinham centenas de anos na época se tornam novas e poderosas. De repente, as escrituras não parecem tão antigas assim. Com a ajuda de Jesus Cristo, eles veem que a palavra de Deus não tem uma data de validade. Não importa em que era nós vivemos, nós podemos encontrar paz no poderoso paralelo entre as escrituras e as nossas vidas.

A última semana do ministério mortal de Jesus Cristo foi cheia de orações. Há orações que Ele oferece em nome de Seus discípulos, cheias de eternas palavras de conforto e orientação. Mas também há orações em que Ele os encoraja a oferecerem por si mesmos. Ele sabe que em breve Seus discípulos estarão sem Ele, então Ele os deixa saber a importância da oração, encorajando-os a pedir ao seu Pai Celestial por coisas que precisarão para superar os desafios que estão por vir. Pelas palavras Dele e por Seu exemplo, eles aprendem que quando fazem um esforço para orar ao Pai, não importa o que aconteça, eles nunca estarão sozinhos.

Jesus passa o feriado sagrado da Páscoa com Seus apóstolos. Ele instaura a ordenança sagrada do sacramento, na qual Seus discípulos são convidados a comer e beber em lembrança Dele. Ele ensina a eles o poder reconfortante do Espírito Santo. E, sabendo que Seu tempo com eles acabará em breve, Ele lhes diz que os ama. Seus apóstolos passaram por muitas coisas desde a primeira vez que encontraram Jesus e, ainda assim, as Suas palavras mostram que Ele reconhece que as suas transformações em verdadeiros discípulos estão apenas começando.

Depois do que é comumente referido como a Última Ceia, Jesus pede que Seus apóstolos O sigam durante a noite até um jardim tranquilo chamado Getsêmani. Apesar de seu Mestre ter lhes pedido para que ficassem acordados com Ele, os discípulos exaustos adormecem. Sozinho, Jesus começa a orar e logo é tomado por uma agonia incompreensível. Lá no Jardim, Ele começa o processo de tomar sobre Si os pecados do mundo. É o começo de um ato de sacrifício que chega à sua conclusão final no dia seguinte, na cruz em Gólgota.

A dor que Jesus sente é abrangente. No entanto, ela é ofuscada pela vastidão de Seu amor. Por Seu Pai. Por Seus discípulos. Por nós. Por você. Enquanto os apóstolos dormem, Jesus Cristo torna possível que eles achem um novo tipo de descanso para suas almas. Graças a Ele, eles podem deixar seus erros passados para trás e se tornarem os discípulos que Deus sempre quis que eles se tornassem.

Nas primeiras horas da manhã, Jesus é traído e entregue nas mãos de autoridades locais. Depois de uma série de julgamentos parciais, Ele é sentenciado à morte por crucificação. Soldados romanos zombam, açoitam e pregam O à cruz. Mas ao invés de condená-los, Jesus Cristo implora a Seu Pai “perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem” (Lucas 23:34). Até mesmo agora, em Seu momento mais sombrio, Jesus fala de amor e redenção. Com seu último suspiro, Jesus se dirige a Seu Pai. “Está consumado” (João 19:30). Então, Jesus Cristo morre. Uma elegia improvável vem de um centurião romano: “Verdadeiramente este era o Filho de Deus” (Mateus 27:54). A realização é tão inspiradora hoje quanto era na época.

É difícil imaginar a angústia que os seguidores de Jesus Cristo sentiram naquele dia após Sua morte. Na noite anterior, Seu corpo foi carinhosamente preparado e colocado em uma tumba no jardim. Hoje, eles estão sozinhos para descobrir como seguir a vida sem Ele. Quase certamente a Sua morte havia tirado algo deles, mas o que eles haviam perdido não tinha comparação ao que a Sua vida tinha dado. Quer eles entendessem ou não, Jesus Cristo havia forjado um novo caminho para todos que O seguissem, um caminho iluminado por uma esperança que brilha mais forte que qualquer escuridão que podemos encontrar.

De manhã cedo, Maria Madalena, uma amiga e seguidora de Jesus, vem à tumba para cuidar do corpo de Jesus Cristo. Para seu espanto, ela encontra a tumba vazia. Mas ela não está sozinha. Um homem se dirige a ela – um jardineiro, ela supõe. Mas então ele diz seu nome: “Maria”. E ela vê. Ele é Jesus. O Cristo vive. O conhecimento é maravilhoso demais para ser contido. A fé dela a impulsiona em uma alegre corrida para contar para as outras pessoas. É um testemunho que motiva as pessoas até hoje. Você pode saber, assim como ela soube, que Jesus Cristo vive, e que, graças a Ele, todos viverão novamente. Se seguirmos a Cristo, poderemos encontrar a verdadeira felicidade na Terra e a vida eterna na presença de Jesus Cristo e o Pai Celestial no mundo vindouro.